No próximo dia 29 de Setembro de 2008, realiza-se o primeiro seminário em Portugal sobre informação táctil nos museus e centros de ciência. Algumas das questões em foco, às quais os nossos oradores(especialistas, investigadores, profissionais de museus) procurarão dar resposta.
O que nos diz a investigação sobre a percepção do mundo à nossa volta por parte das pessoas cegas? O que existe e o que falta nos nossos Museus para que a pessoa cega sinta que vale a pena visitá-los e revisitá-los? O acesso e a criação de imagens e esquemas em relevo, réplicas e maquetes, conciliada com informação em Braille e diferentes processos de áudio descrição; uma adequada sinalética essencialmente táctil e audível, incluindo a colocação de pontos em relevo no pavimento, delimitadores e referências facilitadores da orientação e mobilidade. São elementos básicos indispensáveis para que o visitante cego ou com baixa visão possa viver, compreender e fruir toda a riqueza oferecida pelo Museu, seja qual for a sua especificidade.
Através deste seminário pretendemos dar a conhecer o que já foi feito nesse sentido em alguns museus, em Portugal e no estrangeiro, e o que se pode fazer no futuro, em colaboração também com associações e instituições ligadas às pessoas cegas e com baixa visão.
O seminário está aberto aos profissionais dos museus e outro público interessado.
As línguas utilizadas no seminário serão o português, inglês e francês (haverá tradução simultânea)
Organizadores:
Pavilhão do Conhecimento – Ciência Viva
Universidade Lúsofona
APEDV (Associação Promotora do Emprego ao Deficiente Visual)
Câmara Municipal de Lisboa
Local: Auditório do Pavilhão do Conhecimento – Ciência Viva
Preço da inscrição: 50 Euros
Início das inscrições: 1 de Setembro
Para mais informações:
Fátima Alves
Tel. 21 891 71 09
falves@pavconhecimento.pt
Fonte: Informação enviada por Fátima Alves
OpenEdition sugere que esta publicação seja citada da seguinte forma:
Ana Carvalho (9 de Julho de 2008). CONF: Informação táctil nos museus e centros de ciência, 29 Set. 2008. No Mundo dos Museus. Recuperado em 22 de Março de 2025 de https://doi.org/10.58079/sd4p