No final de 2006, o Instituto Português de Museus, volta a surpreender ao apresentar o número mais elevado de visitantes dos seus museus dos últimos 10 anos, com um total de 1.179.694.

Assim, os resultados de 2006 conseguem ultrapassar, não apenas os dos últimos anos, mas também os de 1998, ano da realização da Expo 98, que tinha registado o valor mais elevado da última década com 1.149.378 visitantes.

Em relação a 2005, assistiu-se em 2006 a um aumento global de 27%, sendo de destacar o crescimento do último trimestre com uma variação de 36 % face a igual período do ano anterior.

Os museus que apresentaram maior aumento de variação relativa, em Lisboa, foram o Museu Nacional do Teatro, com 105%, o Museu Nacional de Arte Antiga, com 83 %, o Museu Nacional de Arqueologia, com 65%, o Museu da Música com 61%, e o Museu do Chiado com 59%.
Fora de Lisboa salienta-se o Museu da Guarda, com 94%, o Museu Dr. Francisco Tavares Proença Júnior (Castelo Branco) com 71% e finalmente o Museu Etnográfico e Arqueológico Dr. Joaquim Manso (Nazaré) com 46%.

No conjunto dos museus dependentes do IPM, o Museu Nacional dos Coches continua a registar o maior afluxo de visitantes com uma cifra de 221.428 entradas, logo seguido do Museu Nacional de Arte Antiga com 192.452 e do Museu Nacional de Arqueologia com 102.028 visitantes.

Apesar de alguns museus estarem total ou parcialmente encerrados ao público para requalificação de espaços, como o Museu de Aveiro, Museu Nacional de Machado de Castro (Coimbra), Museu José Malhoa (Caldas da Rainha) e Museu de Évora, a verdade é que mesmo nestes casos foram mantidas actividades com o público através de núcleos expositivos provisórios.

Todos os outros museus contribuíram com grande empenho e sucesso para o aumento de visitantes que agora de verifica, com um programa de exposições de elevada qualidade e uma calendarização apelativa que teve sempre em conta a diversidade de públicos.

Fonte: MuseusPortugal

Foto: Interior Museu Nacional dos Coches

Dados do Instituto Português de Museus
Museus receberam mais de um milhão de visitantes até Outubro

O número de visitantes dos 26 museus nacionais ultrapassou o milhão entre o início do ano e Outubro, o que não acontecia desde 2002, segundo informação divulgada pelo Instituto Português de Museus.

Nos primeiros seis meses deste ano, o número de visitas aumentou 25 por cento em relação ao ano anterior, com os maiores picos de afluência em Maio, no âmbito do Dia Internacional de Museus e da iniciativa Noite dos Museus.

Dados relativos ao primeiro semestre deste ano apresentavam o Museu Nacional dos Coches como o mais visitado, com 103.705 entradas (às quais acrescem 6911 entradas do seu núcleo em Vila Viçosa); seguido do Museu Nacional de Arte Antiga, com 80.771; do Museu Nacional de Arqueologia, com 47.497; e do Museu do Chiado, com 33.808.

Em Agosto — a propósito do aumento de 25 por cento —, o director do IPM, Manuel Bairrão Oleiro, assinalou que o crescimento resultava do leque de iniciativas realizadas em Maio.”Estas iniciativas constituíram momentos centrais da divulgação dos museus”, justificou então, recordando que o programa contou com 460 eventos a nível nacional, entre exposições, concursos, animações, jogos e acções lúdicas dirigidas sobretudo aos jovens.

Manuel Bairrão Oleiro realçou que os museus participantes registaram uma subida de visitantes superior a 90 por cento no decurso desses eventos.”Verificou-se um grande esforço e um forte empenho — sublinhou — por parte dos directores dos museus e das suas equipas, em apresentar programações que vão ao encontro das necessidades do público, sobretudo daquele que habitualmente não frequenta” estes espaços.

Fonte: Público, 20/11/2006

Segundo a agência Lusa/Diário Digital cerca de 80 mil pessoas visitaram a exposição «Grandes Mestres da Pintura Europeia: De Fra Angelico a Bonnard».

A exposição esteve patente entre 15 de Maio e 15 de Outubro no Museu Nacional de Arte Antiga. Terá sido a exposição temporária realizada no museu que mais público atraiu até hoje (não encontrámos nennhuma informação no site do museu sobre este balanço).

O médico Gustav Rau (1922-2002), herdeiro de um grande império industrial, reuniu ao longo da vida uma colecção de 800 pinturas e 200 esculturas, deixando o grande legado que é hoje a colecção Rau.

Rau legou o seu espólio à UNICEF impondo como condições apenas que não fosse vendido durante 25 anos e que circulasse durante pelo menos cinco anos.

A exposição da colecção Rau no MNAA foi promovida pela sVo Art (Sylvester Verger Art Organization), entidade que gere o acervo criado pelo filantropo alemão Gustav Rau. A exposição tinha sido anteriormente apresentada em Paris, mais precisamente em 2000.

Fonte: Agência Lusa/Diário Digital, 30/10/2006